Cartas Magicas

Lalita Tripura Sundari - A Deusa que é Bela nos Três Mundos Lalita Tripuri Sundari Apesar de seu nome remeter à graciosidade, Lalita Tripura Sundari é uma deusa guerreira . Como assim? Lalita é representada em um trono sustentado pelos deuses Brahma, Shiva, Vishnu e Rudra e é servida por Lakshmi e Saraswati. Seu feito, a despeito de toda graça e beleza, envolve também uma postura de guerreira, afinal foi ela com seu exército que venceu o demônio Bhanda. Quando Shiva destruiu Kama - deus do desejo e amor, por achar que o mesmo atrapalhava a prática meditativa, desencadeou uma série de eventos que culminou com o nascimento e  ascensão de poder desse demônio. Imagina um demônio criado com um poder de ira de um deus! Pois bem, quem veio botar ordem no caos? Isso mesmo, Tripura Sundari! Após longa batalha, Lalita põe fim à guerra ao derrotar o demônio. Não foi com beleza, não foi com graciosidade, nem com amor. Foi com poder! Após toda a guerra, a esposa de Kama pede à Lalita Tripura Sundar

Quem são seus inimigos ou quais, quem são? Tem gente que é categórico em afirmar que não tem inimigos, outros vão elencar algumas pessoas, irão justificar e ok, isso não vem ao caso. Mas quantas pessoas dirão que o inimigo mora dentro? Sim. Dentro de você. Ele convive com você, sabe dos seus hábitos, sabe dos seus desejos… sabe quando nasce uma ideia, um desejo, um propósito. E sabe minar, sabotar, postergar - os seus avanços, sua força e sem empenho. No Tarot podemos enxergar vários inimigos. Os de fora, porque podem existir. Mas os de dentro. Suas crenças (limitantes), seus medos, seus auto-enganos, suas auto-sabotagens. É no escuro que eles crescem. É das sombras que se nutrem. Quando você acende a luz, eles perdem a força. Se escondem de novo nas profundezas para que ninguém os veja. Mas você sabe que estão lá. E ok. Todo mundo tem suas sombras… Mas aprender a libertar-se é um caminho sem volta. Não acaba com os inimigos, seja eles quem forem, mas os faz secar no Sol. Faz com que e

O Karma e o Tarot Vejo frequentemente uma discussão sobre Arcanos Kármicos, inclusive alguns autores citam em suas obras, mas nunca com um consenso sobre o que é, de fato, um Arcano Kármico. Criam tabelas, discorrem de algumas qualidades, mas nunca há um consenso. Portanto, o objetivo deste texto parte sobre um entendimento do que é o Karma, como funciona e a partir daí tentar entendê-lo dentro de um contexto do Tarot. Afinal, você já deve ter ouvido aquela frase famosa: "Karma is a bitch"! Mas é assim mesmo? Karma é um conceito espiritual que versa com a lei da física: ação e reação, bem como com o princípio hermético: “o que está acima, está abaixo”. Para cada ato que fazemos, uma resposta, que pode acontecer nesta ou outras vidas , e serve para que aprendamos algo, alguma lição. Individual ou coletivamente. Até que consigamos evoluir e nos libertar desse ciclo contínuo de aprendizado, estamos presos à Roda do Samsara, que é a roda da vida tibetana, ciclo de morte e renasc

O Louco - Tarot de Marselha x Tarot Rider Waite Se você já estuda Tarot, deve saber que há uma discussão sobre a correspondência das letras hebraicas com os Arcanos do Tarot, em especial os Arcanos Maiores, visto que 22 também são as letras do alfabeto hebraico. O alfabeto hebraico teve sua origem, acreditam os judeus, nos tempos de Moisés, aquele que recebeu os mandamentos no Monte Sinai, e no seu original não havia vogais, todas as letras eram consoantes, o que tornaria impossível de ser falada atualmente! É interessante notar que essas letras tanto serviam como letras, exprimindo sons, mas também poderiam representar números e ideias. "Na numeração hebraica, são utilizadas vinte e duas letras do alfabeto hebraico, colocadas na ordem de acordo com o alfabeto fenício do qual elas derivam. Assim sendo, as nove primeiras letras (de Aleph a Tet) referem-se aos nove primeiros números; as nove letras seguintes (de Yod a Tsadé) são associadas às nove dezenas e as quatro últimas letras

O Tarot do Sim ou Não A maioria das pessoas chegam até o Tarot buscando respostas imediatas. “Devo fazer isso?”, “Fulano gosta de mim?”, Vou passar naquele processo seletivo super disputado?” São frequentes essas perguntas nos atendimentos. E é normal. Vivemos uma vida corrida, quase insana, e as vezes só necessitamos de um sim ou não. Pelo menos achamos isso. Mas… e se eu te disser que o assunto é mais complexo? Uma carta de Tarot é uma riqueza de símbolos e detalhes que devem ser interpretados pelo “tradutor”, que é sua taróloga ou cartomante. Cada carta carrega uma energia arquetípica fundamental que abrange um todo, porque nada nessa vida é só luz ou só sombra, e a todo o tempo o Tarot trabalha com isso. Reduzir essa riqueza a um vocabulário de duas palavras apenas é inimaginável. Ou seja: uma mesma carta pode significar sim ou não para assuntos distintos, temas distintas, perguntas distintas…  O segredo é o contexto. Mas então para que, ou como, você deve usar o Tarot?

Será que eu sou Rei na Minha Vida? Taro de Marselha e Linestrider Tarot Os Reis - as figuras mais elevadas em posição das cartas da corte no Tarot, os Reis, são os governantes e mantenedores do reino. Os reis na Idade Média eram forjados para a guerra. O mundo era uma guerra sem fim. Sempre alguém querendo seu território, sua cabeça, sua coroa. Seu exército para conquistar mais e mais. Logo, um rei se dividia entre defender e atacar. Talvez por isso no Tarot de Marselha percebamos essa postura sempre dividida. Cabeça e corpo virados para posições diferentes. Sua importância deriva de um poder imenso. Acreditavam que a linhagem de um rei possuía um toque do divino. Mas a despeito disso, o rei carregava sempre um alvo gigante nas suas costas. Não parecia ser muito divertido. Pelo menos não a todo tempo. Com grandes poderes vem grandes responsabilidades. Os reis nos ensinam sobre comprometimento, sobre poder, determinação, foco. Nos ensinam que mesmo que um talento nos seja dado, precisam

Análise Brasil - Junho Método Cruz Celta  Ainda não será dessa vez. Para junho as coisas ainda estão muito enevoadas, um clima de abatimento e apatia em todas as estruturas. A Sacerdotisa representa a inércia, o silêncio e acima dela urje a necessidade de mudança, o Julgamento é o clamor de que as coisas se resolvam, é o julgamento de fato das pessoas, das situações. É romper com o passado e abrir-se para o novo. Mas que novo? O novo velho-novo? Para olhar para o futuro precisamos olhar para o passado, para os alicerces, os fundamentos. Na base disso tudo, encontramos o 7 de Copas. Uau! Tantas possibilidades... Mas dentre tantas, uma precisou ser escolhida. Não podemos dizer que não havia escolha. Havia. Havia muita. E para cada escolha, uma consequência. Afinal, colhe-se  o que se planta. E não há porque esperar plantar sementes mofadas e sua colheita ser de safra premium. Dá para entender o descontentamento do rapaz no 7 de Ouros, dá pra ser empático, mas não dá para d