Carl Jung |
Tarot e Autoconhecimento
Com certeza dentre as inúmeras abordagens que o Tarot permite trabalhar, uma das mais faladas na atualidade é o Autoconhecimento. Mas o que é e para que serve? E como, de fato, o Tarot pode ajudar?
Autoconhecimento é uma palavra que acaba por se autodefinir, afinal quando falamos de autoconhecimento estamos falando de conhecer a si mesmo, mas em que medida, ou como? E principalmente: para quê?
A despeito dos modismos que rodeiam atualmente essa palavra, o autoconhecimento é um processo continuado que permite se ter noção de quem se é e como nós reagimos quando confrontados com diversas situações cotidianas. Fazendo essa jornada interna podemos entender melhor como nos comportamos, quais as bases desse comportamento, nossos pontos fortes e a desenvolver.
O processo nem sempre é fácil ou indolor. No meio do caminho podemos nos esbarrar com certas constatações que nos deixam fragilizados. Mas a partir do reconhecimento desses gatilhos podemos rumar a um estado mais desperto e portanto, caminhar para uma melhor versão de si.
Existem inúmeras formas de se fazer essa caminhada. Desde abordagens mais tradicionais, como terapia e psicanálise, até o uso do Tarot e meditação como ferramentas de auxílio.
As principais questões que se buscam entender são:
1 - Quem eu sou?
2 - Como eu ajo em determinadas situações da minha vida?
3 - O que me deixa triste? Bravo? Ansioso?
4 - O que me deixa feliz?
5 - Quais são minhas vulnerabilidades?
6 - Como sou percebido pelas outras pessoas?
7 - Qual meu propósito de vida?
Apesar de se ter registros do uso do Tarot desde os idos de 1500, 1600, mais recentemente, por volta dos anos 30, Carl Jung, o pai da Psicologia Analítica, escreveu sobre o Tarot e sobre o reconhecimento de uma linguagem que traduzia, por assim dizer, os processos internos do inconsciente, reconhecidos como inconsciente coletivo, através dos arquétipos (linguagem simbólica). Interessante notar que Carl Jung utilizou como objeto de estudo o Tarot de Marselha e suas figuras clássicas.
Como se sabe, muito provavelmente as cartas do Tarot apareceram num contexto lúdico, como diversão dos nobres da época medieval - isso aqui é a história muito resumida, em breve posto algo sobre a história do Tarot de maneira mais aprofundada. E junto desse contexto lúdico, muitas pessoas usavam as lâminas para inspirar poesias e contos, o que seria um primórdio da interpretação simbólica das cartas numa mesa formando uma narrativa.
O fato de Jung conectar a linguagem simbólica do Tarot aos processos internos e inconscientes, alçou o Tarot a um status menos místico. Jung acreditava que, ao se escolher as cartas de maneira aleatória, oferecemos uma chance de nosso inconsciente se manifestar, possibilitando uma reflexão sobre questões que não estão aparentes. E ao refletirmos sobre elas, podemos entender melhor quem somos, o que desejamos, o que nos falta e uma série de outras questões.
Portanto, com certeza uma abordagem que faz diferença é o uso terapêutico do Tarot, como ferramenta de autoconhecimento. Porém, uma consulta com seu tarólogo não substitui o acompanhamento com seu terapeuta/psicólogo/psicanalista. Mas pode ser interessante como adjuvante nessa jornada. Nessa modalidade de jogo, abertura, o tarólogo não fornece respostas, faz previsões, mas ajuda o consulente nessa jornada a achar as próprias respostas para algumas questões, como as citadas acima. É, acima de tudo, um processo de troca e olhar dedicado aos arquétipos e funcionamento na dinâmica da vida individual de cada pessoa, cada indivíduo.
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Sigamos na jornada!
Bjs da Ju
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