Tarot Egípcio - A Duplicidade

Tarot Egípcio - A Duplicidade - Reflexão

A Duplicidade - Tarot Egípcio Kier

A Duplicidade - Arcano 38

As encruzilhadas da vida, as escolhas... Pra cada dilema, um caminho a ser seguido. Um ponto de partida. Uma escolha. Os questionamentos. Você tem feito suas escolhas de maneira adequada? Sadia, saudável, consciente? De modo a serem duradouras, permanentes? Diante da impermanência da vida, muitas vezes precisamos ser assertivos. Precisamos fazer as escolhas certas. Por vezes erramos, sim. E não há julgamentos por aqui. Mas para algumas questões, amados, precisamos ser conscientes das nossas decisões.

No plano superior a letra hebraica Resh, que compreende todos os pensamentos humanos. A racionalidade. A emoção. Junto da atividade mental, a Deusa Hathor, protetora da música e dos partos.

Acima dela, o símbolo que representa a boca e o olho de Deus. Talvez porque a música seja uma forma de nascimento. Ou uma gestação completa. Da fecundação ao parto. E porque a música pode ser imortal como algumas de nossas escolhas. A propósito: sua vida tem trilha sonora?

Descendo ao plano médio, a mulher jovem. Ornada de sensualidade: um véu transparente, a touca com uma flor, um leque. Em contraponto, segura também uma pena que simboliza a inteligência. Há aqui um desbalanço, talvez. Para tantos sinais da imaturidade quase juvenil, uma alusão à sabedoria. Mas nem tudo que reluz é ouro. Pelo menos não pra sempre.

No plano inferior, o símbolo das posses materiais sobre a flor, que sucumbe. Tudo que construímos, fica. A juventude, meus amigos, é passageira. Sejamos sábios no tempo do agora. Antes que tudo passe. Até a possibilidade de escolher. Porque no fundo, tudo que restará serão as decisões que tomamos em algum momento do tempo. Da história.

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