Lembrando do post sobre a Torre, ontem - se você não viu, corre lá pra ver 😉 - falávamos sobre estrutura. Sobre as estruturas que criamos ao nosso redor, ou que deixamos nos confinar, geralmente para nos proteger, mas que por ora, podem aprisionar. Nada mais alegórico do que esse Rato descrito pelo Anel, não é verdade?
Se não mudamos nada, se não procuramos uma saída espontaneamente, o raio vem e nos marca. Ou quem sabe, ficamos presos na rodinha que nem os hamsters de estimação de alguns, que nem se dão conta de que aquilo é só uma amostra do que é a vida de fato. Se porventura a rodinha quebra, temos um problema! Acabou-se a ocupação! E sim, gostamos de estar ocupados resolvendo alguma coisa, experienciando algo, assim como o ratinho. Vivemos em um tempo que o ócio é indesejado - e preferimos ignorar que são nesses momentos em que libertamos nossas capacidades criativas, que podemos de fato contribuir com o novo. Que podemos ser felizes e talvez até mas produtivos. Falamos sobre isso. Mas e sobre o cair no chão, na real?
Uma vez pisando na terra de novo, com vários caminhos prontos para serem desbravados, pele exposta às intempéries novamente, buscamos de novo o que? Proteção. Buscamos outra torre, geralmente. Um exemplo besta: uma pessoa milionária, sofre de um mal terrível de saúde. Não há dinheiro que garanta sua sobrevivência. Miraculosamente ela fica bem. Talvez ela agradeça à alguma divindade, talvez algum parente distante, o apresente à algum tipo de culto. Ao final, aquela pessoa foi curada e passa a não só a agradecer aos deuses quaisquer que ela cultua agora, mas passa a perseguir quem não comunga da mesma fé. Uma nova torre se ergue, percebem? Agora não é mais a do dinheiro, é a do fundamentalismo religioso. Agora essa pessoa acha que possui uma visão privilegiada, e portanto sabe apontar melhor o que é bom para os outros. Percebam: isso é um exemplo, e claro, nem todo mundo que passe por isso obrigatoriamente vai ter esse comportamento. E sim, é possível que tenhamos várias torres nas nossas vidas!!! Vários incêndios para apagar, várias rodinhas para nos distrair daquilo que é mais importe: nosso auto-resgate.
Buscamos sempre uma proteção. Buscamos sempre um lugar onde nos sentimos mais confortáveis. Buscamos sempre o mesmo papel nesse teatro que é a vida. Um lugar de onde olhamos o mundo com olhos de águia. Do alto. É o político que quer mudar os rumos da educação, mas os filhos nem em sonho vão estudar na escola pública.
É o default. Originalzão de fábrica.
O diferente é fugir disso. É buscar um teto, mas que não tenha só janelas essa torre. Que tenha portas. Que você possa sentir o ar fresco da brisa que corre em seus cabelos, a onda que bate nos seus pés no mar. É entender que você tem pra onde voltar. É permitir-se olhar o mundo com os olhos do outro. Sentir as dores do outro. É não deixar mais ser impedido de viver realmente para expandir, progredir…
Portanto, um círculo vicioso nem sempre vai falar de repetir os mesmos acontecimentos. As vezes sim. Mas não em todas as vezes. Dizem por aí muito sobre as mulheres que caem sempre em relacionamentos que apresentam o mesmo padrão - e saem machucadas. "Ah, mas é que me atraio pelos indomáveis", ou "você atrai o que precisa curar"... Talvez você atraia porque ainda não aprendeu a chutar o pau da barraca. A determinar que não. Chega de círculos viciosos. De qualquer parte, em qualquer área ou setor da sua vida.
Não é fácil não, ninguém disse que seria. Não é fácil perceber as torres que construímos em nossas vidas. Não é fácil nos livrar delas espontaneamente. Somos seres humanos, é compreensível.
Busquemos então ajuda para que identifiquemos e força para nós desconstruírmos. Que possamos fazer esse caminho agora, como mulheres Estrela. Guiadas pelo sagrado. Assim como esse texto foi concebido.
O tema me foi mostrado pelo Lenormand. E para esse momento pedi ajuda ao oráculo da Grande Mãe também. Que me indicasse uma deusa a quem pudéssemos pedir ajuda de maneira a identificar e quebrar esses padrões torre em nossas vidas.
Hera, a deusa grega cujo culto é mais antigo do que o do próprio Zeus, protetora das mulheres e também dos casamentos, deu seu recado. Busque nela refúgio para descansar e peça orientação para agir, e assim impedir a repetição desses eventos. Uma bela sacada, uma vez que o Anel, a carta do compromisso, também deu às caras. A que tipos de círculos viciosos você está se prendendo, mulher?
Consagre um cristal de Aventurina ou Selenita à Hera, peça que ela te oriente e acolha nessa caminhada. Mantenha essa pedra sempre perto de você.
E claro: não desmereça o poder da terapia! Procure um profissional certificado! Invista na sua saúde mental!
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