Bem , já deixo registrado de antemão que não trago verdades absolutas, e quem as garantir, certamente não entendeu nada.
E diante disso, já me comprometo a revisar esse post daqui há um tempo. Entendendo que isso aqui é uma jornada, é esperado que sempre precisemos revisar alguns pontos.
A Julianne que teve seu primeiro contato com o Tarô há 21 anos atrás não foi a mesma que resolveu intensificar seus estudos há três anos atrás. Não é a mesma que está aqui agora. E certamente não será a mesma daqui há uns meses, anos…
Portanto, a questão "O que é o Tarô/Tarot?" me parece muito interessante.
O Tarot, no meu entendimento, é uma ferramenta que permite o acesso ao oculto, ao inconsciente, ao não visto, ao ignorado. Ênfase no "ferramenta".
E assim como quando você vai a um museu pode entender algumas coisas de outra época ou do seu dia, assim como você pode despertar sentimentos ao ouvir uma música, assim é o Tarot. Nem sempre é algo mágico. Nem sempre é banal.
Pode ser utilizado de várias formas, para várias buscas. Imaginamos sempre que diante dele sempre há uma pergunta, mas nem isso é um estatuto.
Há quem use para meditar, para inspirar, para adivinhar ou para iluminar seu caminho. E sabe lá mais para o quê!
Não cabem limitadores no Tarot.
Enquanto oráculo, sim. Enquanto prática divinatória. Mas não como ferramenta.
Mas assim como as ferramentas de Michelangelo seriam nada na minha mão: não sou boa com pincel, nem com tintas, nem com argila, nem com mármore, nem com estecas, quem vai definir seu uso, é o tarólogo, o tarotista, o estudioso, o praticante - o nome que você quiser. É ele quem define na ponta da faca para que vai usar. Como usar. Assim como Michelangelo fazia com suas tintas e etc.
Se o tarólogo (insira aqui o substantivo que quiser) não se prepara, poderá não estar apto a entender e transmitir todos os símbolos e ideias contidas nos arcanos. É aquilo: não basta ter tinta e pincel! Precisa de estudo e Precisa de estudo e prática. Precisa de responsabilidade. Precisa entender em que espectro está atuando. Precisa entender que há limites no que tange à prática oracular, sim. Precisa de ética. Precisa se dispor como um canal. O Tarot não faz julgamentos, portanto o tarotista não deve transferir os seus para a prática. E deve saber que Tarot não é remédio, e nem substitui o atendimento psicoterapêutico com profissional especializado.
Para hoje, é isso.
E para vocês? O que acham? Para que serve? O que vocês esperam do Tarô ou da prática com o Tarot?
Me contem!
Bjs da Ju
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